No discurso de agradecimento por sua investidura como candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 6 de novembro, o ex-governador Mitt Romney está acusando o presidente Barack Obama de fracassar e dividir o país
"Queria que o presidente Obama tivesse sucesso porque quero sucesso para os EUA. Mas suas promessas deram lugar ao desapontamento e à divisão. Não temos de aceitar isso. Agora é o momento em que nós podemos fazer algo", declarou Romney, citando o slogan da campanha de Obama em 2008. "Com sua ajuda, vamos fazer algo", completou o candidato republicano.
Em seguida, entrou no lado humano, a tentativa de desmentir a propaganda de Obama, que o retrata como um multimilionário insensível, distante dos problemas do cidadão comum. Contou a história dos seus pais, que imigraram para Detroit.
"Eles viveram juntos durante 64 anos. Qual o segredo? O florista da esquina. Todo dia meu pai dava uma rosa para minha mãe", disse Romney.
Logo, passou a atacar Obama: "Se você votou em Obama com entusiasmo há quatro anos, como você se sente agora? Se seu melhor momento foi no dia da eleição, ele fracassou".
O Partido Republicano tenta apagar o passado e esconder do povo americano que seu último governo, liderado por George W. Bush, foi um dos piores da História dos EUA. Tudo é colocado na conta de Obama.
Romney foi ofuscado pelo ator e diretor de cinema Clint Eastwood. Em seu discurso, Clint fez um monólogo com uma cadeira vazia representando um presidente omisso e ausente.
No fim, Romney afirmou que os EUA precisam mesmo é de empregos, e prometeu gerar 12 milhões em seu governo. Mas não chegou a empolgar a multidão àvida por aplaudi-lo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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