quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Assad pede mais tempo para derrotar rebeldes

Na primeira entrevista depois da morte de seus principais assessores de segurança, o ditador Bachar Assad tentou mostrar calma diante da escalada da guerra civil na Síria. Ele afirmou que suas forças estão "progredindo", mas disse que precisa de mais tempo até a vitória final.

Com cerca de 400 mortes, o último fim de semana foi o mais sangrento. Em 17 meses e meio de rebelião, as Nações Unidas estimam o total de mortos em 18,5 mil, enquanto os rebeldes calculam em 25 mil.

Assad alegou que está enfrentando uma conspiração internacional liderada pelos Estados Unidos. O objetivo seria vencer a resistência síria ao projeto americano e israelense para dominar o Oriente Médio. Isso justificaria a repressão brutal de sua ditadura sanguinária.

Em entrevista ao jornal inglês The Independent, o ministro do Exterior sírio, Walid Muallem, insistiu: "Acreditamos que os EUA são o maior agente contra a Síria e os outros são seus instrumentos".

Os rebeldes criticaram os EUA porque Washington considerou prematura a formação de um governo provisório da oposição, um dia depois que o presidente da França, François Hollande, disse estar pronto a reconhecer um governo da oposição como legítimo representante do povo sírio.

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