A Comissão Federal de Comunicações (dos Estados Unidos deve reavaliar os limites da radiação emitida por telefones celulares e seus próprios métodos de medição, recomendou hoje o Escritório de Prestação de Contas do Governo (GAO, do inglês Government Accountability Office), um órgão suprapartidário, com base em estudos realizados durante um ano.
O relatório não acusa os celulares de causar câncer, mas admite que os limites atuais, estabelecidos em 1996, "talvez não reflitam mais as novas evidências sobre os efeitos" do uso desses telefones.
Entre outras conclusões, a pesquisa sugere que a comissão deveria coordenar suas atividades com outros órgãos reguladores como a Agência de Proteção Ambiental e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, do inglês Food and Drug Administration).
"Com telefones celulares nos bolsos e bolsas de milhões de americanos, precisamos entender melhor o impacto em longo prazo do uso de telefones celulares sobre o corpo humano, especialmente em crianças, cujos cérebros e sistemas nervosos ainda estão em desenvolvimento", declarou o deputado federal Ed Markey, que encomendou o estudo, ao jornal The Washington Post.
No ano passado, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que a radiação emitida por celulares pode ser cancerígena.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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