O deputado arquiconservador Paul Ryan, indicado para candidato à Vice-Presidência dos Estados Unidos na chapa do Partido Republicano, saiu em campanha defendeu suas propostas de redução do tamanho do Estado e cortes nos gastos públicos para equilibrar o orçamento federal. Mas, no passado recente, tentou obter dinheiro público para seu estado.
Antes de se tornar o queridinho do movimento radical de direita Festa do Chá e um dos maiores críticos da política de aumento nos gastos públicos para estimular a economia, Ryan apoiou um plano de incentivo do governo George W. Bush em 2002.
"O que estamos tentando conseguir hoje com a passagem deste terceiro pacote de estímulo é gerar empregos e ajudar os desempregados", argumentou Ryan em debate na Câmara para encaminhar a votação do projeto de US$ 120 bilhões, em 14 de fevereiro de 2002. É mais ou menos o que diz o presidente Barack Obama.
Nos últimos anos, o agora vice de Mitt Romney afirma que a Lei de Recuperação e Reinvestimento do governo Obama é "uma gastança inútil", "uma experiência neokeynesiana fracassada" e "uma economia estimulada por açúcar".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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