Sem citar o Irã, ao participar da conferência do Movimento dos Países Não Alinhados em Teerã, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, denunciou o país-sede por negar o genocídio dos judeus pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e ameaçar destruir Israel.
Pouco antes, o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, acusara os "ferozes lobos sionistas" de suprimir os direitos do povo palestino.
"Eu rejeito fortemente as ameaças de qualquer país-membro de destruir outro e as tentativas ultrajantes de negar fatos históricos como o Holocausto", declarou Ban em seu discurso na conferência, citado pelo jornal liberal israelense Haaretz. "Alegar que Israel não tem o direito de existir ou descrevê-lo em termos racistas não apenas está errado, mina os princípios que prometemos defender."
O presidente linha-dura iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, negou o Holocausto repetidas vezes e ameaçou varrer o país do mapa. No início deste mês, chamou Israel de "tumor cancerígeno".
Ban participa da conferência apesar dos protestos dos Estados Unidos e Israel, que não queriam que ele fosse.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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