Ao abrir hoje uma conferência do Movimento dos Países Não Alinhados com a participação de mais de 120 países, o regime fundamentalista do Irã tenta romper o isolamento que os Estados Unidos e a Europa tentam lhe impor em retaliação a um programa nuclear suspeito de desenvolver armas atômicas. Também reafirmou seu apoio à ditadura de Bachar Assad, atribuindo a guerra civil na Síria a uma interferência indevida das potências ocidentais.
A maior conferência internacional realizada em 33 anos para ditadura teocrática iraniana, observa o jornal The New York Times, tem um objetivo claro: romper o isolamento e dar legitimidade a um regime que reprimiu duramente a oposição interna depois da reeleição fraudulenta do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho 2009, e vê seu maior aliado no Oriente Médio se afundar num banho de sangue
Apesar dos protestos dos Estados Unidos e de Israel, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, participa do encontro. O novo presidente do Egito, Mohamed Mursi, também está presente. Já manifestou a intenção de restabelecer relações com o Irã, rompidas desde a vitória da revolução islâmica em Teerã, em 1979.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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