O último fundador da Frente Sandinista de Libertação Nacional que ainda estava vivo, Tomás Borge Martínez, um dos nove comandantes da revolução que tomou o poder com a queda do ditador Anastasio Somoza Debayle, em 19 de julho de 1979, na Nicarágua, morreu hoje aos 81 anos.
Com a vitória da revolução, depois de 18 anos de luta da FSLN, Tomás Borge virou ministro do Interior, encarregado da polícia, no governo da junta dos nove comandantes da Revolução Sandinista, presidido pelo atual presidente Daniel Ortega, que foi derrotado por Violeta Chamorro em 1990 mas voltou ao poder em 2006.
Era considerado o mais linha dura dos comandantes, o mais stalinista, contrário à realização de eleições. Ele perseguiu adversários do regime, sendo acusado pelos índios miskitos, que vivem na pouco povoada costa atlântica da Nicarágua, de orquestrar sua remoção, reporta o jornal The Washington Post.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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