O índice de crescimento de preços ao consumidor da China registrou queda de 3,6% em março 2012 para 3,4%, aumentando a margem de manobra para as autoridades econômicas do país tomarem medidas para estimular o crescimento diante da desaceleração da segunda maior economia do mundo.
No atacado, a inflação teve baixa de 0,7% em relação ao ano passado. No varejo, os preços dos alimentos subiram 7% num ano, mas caíram 0,9% em comparação com o mês anterior, informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas da China.
A inflação no varejo atingiu o pico em 6,5% em julho do ano passado. O governo chinês trabalha com a meta de 4% ao ano.
Em abril, a produção industrial cresceu 9,3% na comparação anual, abaixo dos 11,9% de março e dos 11,6% do primeiro trimestre deste ano. O investimento em capital fixo passa de 14%, sinais de que se trata por enquanto de uma desaceleração e não de um pouso forçado.
"Com a pressão inflacionária contida, há espaço para políticas que estimulem o crescimento", comentou Ting Lu, economista do Bank of America Merrill Lynch. Já Qu Hongbin, do HSBC, citado pelo jornal inglês Financial Times, acredita que a inflação de 0,3% nos setores não alimentícios indica um problema estrutural, com a tendência de aumento de salários por um longo período.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário