Com as importações praticamente estagnadas em abril, o saldo comercial da China pulou de US$ 5,25 bilhões em março para US$ 18,4 bilhões em abril de 2012. Mas o crescimento das exportações se desacelerou. Os novos dados divulgados hoje renovam o temor de que a segunda maior economia do mundo tenha de fazer um pouso forçado.
Na comparação anual, as exportações cresceram 4,9% em abril, em contraste com 8,9% em março, enquanto as importações avançaram apenas 0,3% em abril, depois de uma alta de 5,3% em março.
O saldo comercial é duas vezes maior do que a previsão feita na semana passada pelo ministro do Comércio, Chen Deming, durante a última etapa do Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China.
A maior preocupação é com consumo interno e externo. "Esses dados mostram que a demanda global ainda é muito frágil", comentou Wei Yao, economista do banco Société Générale, citado pelo jornal inglês Financial Times.
Para analistas do banco Goldman Sachs, abril foi prejudicado pela comparação com abril de 2011. Eles esperam a inversão desta tendência nos três meses seguintes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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