O anticoncepcional mais usado no Leste e no Sul da África duplica o risco de pegar e transmitir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids), revela um estudo divulgado ontem, informa hoje o jornal The New
York Times.
A pesquisa descobriu que um hormônio injetável usado como anticoncepcional tornam as mulheres e os homens que mantenham relações sexuais com elas mais vulneráveis ao vírus da aids.
É uma situação especialmente grave. Cerca de 12 milhões de africanas de 15 a 49 anos, cerca de 6% de todas as mulheres da África subsaariana nesta faixa de idade, usam este método anticoncepcional que tem uma vantagem sobre a tradicional pílula. Não precisa ser tomado todos os dias.
Como muitas africanas sofrem com sangramentos, infecções e morte no parto em consequência de gravidezes indesejadas, o uso de anticoncepcionais é um cuidado básico de saúde importante.
"Se ficar provado que esses contraceptivos estão ajudando a propagar a aids, teremos um grande problema de saúde pública", adverte a diretora do programa de mulher e política externa do Conselho de Relações Exteriores dos Estados Unidos, Isobel Coleman.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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