terça-feira, 4 de outubro de 2011

Anticoncepcional aumenta risco de aids na África

O anticoncepcional mais usado no Leste e no Sul da África duplica o risco de pegar e transmitir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids), revela um estudo divulgado ontem, informa hoje o jornal The New York Times.

A pesquisa descobriu que um hormônio injetável usado como anticoncepcional tornam as mulheres e os homens que mantenham relações sexuais com elas mais vulneráveis ao vírus da aids.

É uma situação especialmente grave. Cerca de 12 milhões de africanas de 15 a 49 anos, cerca de 6% de todas as mulheres da África subsaariana nesta faixa de idade, usam este método anticoncepcional que tem uma vantagem sobre a tradicional pílula. Não precisa ser tomado todos os dias.

Como muitas africanas sofrem com sangramentos, infecções e morte no parto em consequência de gravidezes indesejadas, o uso de anticoncepcionais é um cuidado básico de saúde importante.

"Se ficar provado que esses contraceptivos estão ajudando a propagar a aids, teremos um grande problema de saúde pública", adverte a diretora do programa de mulher e política externa do Conselho de Relações Exteriores dos Estados Unidos, Isobel Coleman.

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