A Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre Segurança alimentar pede pelo menos US$ 20 bilhões por ano aos países ricos e ajuda para promover uma "revolução verde" na África, com investimento para aumentar a produtividade e a sustentabilidade dos pequenos agricultores dos países pobres para salvar 1 bilhão de pessoas da fome.
"Esta crise global de alimentos é um alerta para a África lançar uma 'revolução verde' que já está muito atrasada", declarou o ministro da Agricultura da Nigéria, Sayyadi Abba Ruma, no segundo de três dias da conferência organizada pela Organização da ONU para Alimentos e Agricultura (FAO), na sua sede, em Roma, na Itália.
Para o secretário-geral da ONU, o ex-chanceler sul-coreano Ban Ki Moon, "os 151 países participantes uma clara disposição, uma responsabilidade conjunta e um compromisso político" de enfrentar o problema. Ban afirmou que o mundo precisa aumentar a produção de comida em 50% até 2030, quando o mundo terá 9 bilhões de habitantes.
Mas até o segundo dia, só US$ 2,7 bilhões a mais tinham sido oferecidos pelos países doadores. Muito menos do que os US$ 20 bilhões anuais de ajuda alimentar pedidos pelo secretário-geral ou os US$ 30 bilhões, quantia mencionada pelo diretor-geral da FAO, Jacques Diouff.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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