Uma bomba explodiu ontem numa emissora de televisão privada que faz oposção ao presidente Evo Morales, na véspera da eleição para governador do departamento de Chuquisava, onde fica Sucre, a capital oficial da Bolívia. A favorita é a índia quêchua Savina Cuéllar, também de oposição. Como houve um ataque contra uma rádio e TV em Tarija antes do referendo sobre autonomia dessa província, realizado em 22 de junho de 2008, as maiores suspeitas recaem sobre os partidários de Morales.
Uma vitória de Savina seria mais uma derrota para Morales. Além de sete dos nove departamentos da Bolívia ficarem sob controle da oposição, ela é indígena. Isso impede o presidente de acusá-la de fazer parte de uma conspiração da elite branca contra as reformas que pretende realizar.
Savina Cuéllar se apresenta como representante da esquerda democrática. Se for eleita, pretende convocar um referendo sobre a autonomia de Chuquisaca.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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