Em uma verdadeira declaração de guerra, o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, fez um apelo a seus compatriotas para defender o país, se necessário com a força das armas, para impedir a vitória da oposição.
Mugabe advertiu que os "veteranos de guerra", na verdade gangues aliadas ao governo, estão prontos para usar armas. Mais uma vez, ele acusou a minoria branca de estar por trás do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), que ganhou a eleição presidencial de 29 de março mas não levou.
Observadores da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, os únicos estrangeiros autorizados a monitorar a eleição, estão chegando ao país para acompanhar a campanha e a votação em segundo turno, marcado para 27 de junho.
Como o governo, que estaria sendo controlado por uma junta militar, suspendeu toda a ajuda estrangeira, as Nações Unidas advertem que 4 milhões de zimbabueanos, cerca de um terço da população, precisam de ajuda alimentar de emergência.
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