O ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, será empossado amanhã como presidente reeleito para um sexto mandato.
A Comissão Nacional Eleitoral, que levou mais de um mês para divulgar o resultado do primeiro turno, vencido pela oposição, agora concluiu a apuração em um dia.
Nem os Estados Unidos nem a Europa reconhecem o novo governo. Em seu programa de rádio semanal, o presidente George Walker Bush revelou ter pedido à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, para preparar uma série de sanções contra o governo do Zimbábue.
Essas sanções devem incluir um embargo à venda de armas, o congelamento de contas bancárias e propriedades da elite zimbabuana no exterior, e a proibição de viagens ao exterior.
Como a África do Sul, a China e a Rússia impediram a condenação do Zimbábue pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas por fraude eleitoral, podem bloquear a aprovação de sanções pelo ONU.
Nesta caso, os EUA e a União Européia devem aprovar sanções sozinhos.
No Egito, durante reunião de cúpula da União Africana, os países do continente defenderam um diálogo entre governo e oposição para formar um governo de união nacional, a exemplo do que aconteceu no Quênia depois da fraude na eleição presidencial de 27 de dezembro de 2007.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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