Os argentinos fizeram marchas de panelas vazias em diversos bairros de Buenos Aires e várias cidades do interior para pressionar a presidente Cristina Kirchner a negociar com os produtores rurais, que estão na quarta greve em pouco menos de cem dias de protesto o contra o aumento do imposto sobre exportações de grãos.
Na Praça de Maio, houve manifestações dos partidários do governo. Mas caciques do Partido Justicialista ou peronista estariam aproveitando a crise para abalar o poder do casal Kirchner, fortalecido desde que a presidente Cristina Kirchner sucedeu o marido na Presidência da Argentina, no fim do ano passado.
Aos gritos de "Argentina! Argentina!" e "Dialogo ya", com bandeiras e panelas vazias, os argentinos se reuniram nas esquinas para o grande panelaço, em Buenos Aires, nos bairros de Palermo, Belgrano, Recoleta, Barrio Nobre, Avellaneda, Olivos, Cabalito, Balvanera, Quilmes, Parque Patricios, San Cristóbal, Barracas, Flores e Almagro.
Como em vezes anteriores, a convocação foi feita por mensagens de texto de celulares.
No interior, houve panelaços em Córdoba, Rosário e Posadas. Em Gualeguaychú, onde o líder da Federação Agrária Argentina na província foi preso no sábado, houve um tratoraço.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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