Da Embaixada da Holanda em Harare, onde está refugiado, o líder da oposição no Zimbábue, Morgan Tsvangirai, pediu a intervenção no país de uma força internacional de paz para que seja possível realizar uma eleição presidencial limpa.
Em um desafio à sociedade internacional, o presidente Robert Mugabe reafirmou ontem a decisão de realizar na sexta-feira, 27 de junho de 2008, o segundo turno da eleição presidencial, apesar da desistência de Tsvangirai depois da morte de 90 oposicionistas do Movimento pela Mudança Democrática (MDC, do inglês).
"Façam o barulho que quiserem, é muito barulho por nada. Este é um país soberano. Podem dizer o que quiser, mas a decisão final é nossa, do povo do Zimbábue", gabou-se Mugabe em mais um comício de sua campanha.
Depois da derrota do governo no primeiro turno, em 29 de março, toda a máquina do Estado foi colocada a serviço da reeleição de Mugabe.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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