Todos os grandes indicadores da violência caíram no Iraque a partir de fevereiro de 2007, quando começou a reforço das tropas americanas ordenado pelo presidente George Walker Bush.
No relatório trimestral enviado ao Congresso, o Departamento da Defesa dos Estados Unidos admite que os avanços políticos econômicos e militares permanecem "frágeis, reversíveis e instáveis". Os extremistas da rede terrorista Al Caeda ainda têm condições de fazer ataques espetaculares.
Mas as mortes de civis iraquianos caíram de um máximo de 4 mil por mês em dezembro de 2006 e janeiro de 2007 para cerca de 500 em maio. Em maio de 2007, 126 soldados americanos morreram no Iraque. Em maio de 2008, morreram 19, o menor número desde o início da guerra, em março de 2003.
O relatório cita o surgimento dos chamados Filhos do Iraque, as milícias sunitas com 90 mil homens treinados e financiados pelos EUA para garantir a segurança de suas comunidades, um inimigo que se tornou aliado em grande parte devido ao radicalismo da Al Caeda, inicialmente vista como aliada pelo sunitas para expulsar o invasor.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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