Duas semanas depois de ser vaiado na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, enfrentou um protestos de estudantes em casa. Ao abrir no ano letivo na Universidade de Teerã, ele foi recebido com gritos de "ditador" por cerca de 100 estudantes rebelados porque só os escolhidos pelo regime dos aiatolás puderam entrar no antiteatro.
"Ahmadinejad é discriminação e corrupção", gritavam os manifestantes. "Queremos que ele responda a nossas perguntas, como fez em Colúmbia".
Em dezembro do ano passado, o presidente iraniano foi interrompido numa universidade iraniana por estudantes que queimaram suas fotos e o chamaram de ditador.
No discurso, Ahmadinejad voltou a defender o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear. O país está sob intensa pressão internacional para abrir seu programa nuclear a inspeções internacionais e não fabricar armas atômicas.
No domingo, o ministro do Exterior da França, Bernard Kouchner, voltou a advertir que "não podemos aceitar um Irã com armas nucleares", alinhando-se claramente à posição dos Estados Unidos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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