Analistas independentes acreditam ter descoberto o alvo do bombardeio aéreo de Israel à Síria em 6 de setembro deste ano: um reator nuclear em construção com tecnologia da Coréia do Norte.
No Instituto de Ciência e Segurança Internacional (ISIS), os especialistas compararam fotos de satélite anteriores e posteriores ao ataque.
Antes, havia um conjunto de prédios isolado, com um edifício alto com o formato de uma caixa do tipo usado para abrir reatores nucleares de gás e grafite. Seria capaz de produzir a carga de uma bomba nuclear por ano. Ao lado, havia uma estação de bombeamento de água para resfriar o reator.
As fotos recentes indicam que o local pode ter sido bombardeado.
O complexo está situado a 12 quilômetros ao norte da vila de At Tibnah, que fica no deserto, na região de Dayr az Zawr, e a 145 km da fronteira com o Iraque, revela o relatório divulgado ontem pelo ISIS.
Para David Albright, ex-inspetor das Nações Unidas e um dos responsáveis pela pesquisa, o tamanho de estrutura indica que a Síria estava construindo um reator a gás e grafite de 20 a 25 megawatts, semelhante ao de Ionguibiom, na Coréia do Norte.
Leia mais no jornal Washington Post.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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