A moeda dos Estados Unidos caiu a seu nível mais baixo diante do euro por causa da queda na confiança do consumidor americano a seu nível mais baixo em dois anos. Uma das principais razões é o medo do desemprego.
Outra notícia ruim: o Índice Case-Shiller, que monitora os preços da casa própria em 20 cidades, registrou uma queda de 4,4% em agosto. Nas grandes cidades, a queda foi a maior em 16 anos.
Em Nova Iorque, o euro foi vendido a US$ 1,4441 depois que o índice de confiança do consumidor do Conference Board caiu de 99,5 em setembro para 95,6 em outubro, o pior em dois anos, quando o mercado esperava 99.
Pela manhã, o dólar subiu, na expectativa de que o Comitê do Mercado Aberto do Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos EUA, mantenha sua taxa básica de juros em 4,75%, ou pelo menos que esta possibilidade tem tanta chance de ser anunciada hoje quanto um corte de 0,25 ponto percentual, para 4,5%.
O petróleo caiu US$ 3,15 para US$ 90,38 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque porque o corte nos juros que estimularia o crescimento da maior economia do mundo. Já o ouro caiu 0,6% para US$ 784,05, depois de atingir na segunda-feira a cotação mais alta em 28 anos: US$ 794.
Com a previsão de que o Banco da Inglaterra deve manter sua taxa básica de juros inalterada, a libra esterlina se valorizou, atingindo sua cotação mais alta em relação ao dólar em 26 anos: US$ 2,0694.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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