quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Terroristas de Madri são condenados a 40 mil anos

A Justiça da Espanha condenou hoje 21 dos 28 denunciados pelos três atentados terroristas quase simultâneos contra três estações de trem de Madri, que mataram 191 pessoas, em 11 de março de 2004.

Os três principais réus foram condenados a 40 mil anos. Mas nenhum ficará na cadeia mais de 40 anos, o máximo previsto na legislação do país. Um dos principais acusados, o egípcio Rabei Osman, suspeito de ser um dos mentores, foi absolvido por falta de provas.

Na sentença, o juiz afirma não ter encontrado qualquer prova de envolvimento do grupo separatista basco ETA (Pátria Basca e Liberdade), inicialmente apontado como responsável pelo governo conservador do primeiro-ministro José María Aznar. O atentado foi cometido por um grupo terrorista muçulmano inspirado pela rede Al Caeda, de Ossama ben Laden.

Três dias depois, os conservadores perderam as eleições porque a opinião pública sentiu-se enganada. O novo primeiro-ministro, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, retirou as tropas espanholas da guerra do Iraque.

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