Com um volume de negócios superior a 90 bilhões de euros por ano, cerca de 7% do produto interno bruto da Itália, o crime organizado é a maior empresa do país.
Um relatório da confederação de pequenas e médias empresas Confesercenti adverte que "a máfia já se infiltrou da produção de aimentos ao turismo, nos serviços para empresas e pessoas, nas licitações e no abastecimento público nos setores imobiliário e financeiro, o poder do crime crime organizado se consolida".
A máfia acua "a flor e a nata das grandes empresas italianas, sobretudo do setor de obras publicas", que preferem "pactuar com a máfia a denunciar as chantagens".
Só a compra de proteção por 150 mil empresários gera 30 bilhões de euros. É a principal fonte de renda do crime organizado na Itália. Em segundo, vem práticas comerciais desleais, que rendem aos mafiosos 13 bilhões anuais.
Seguem-se extorsão (10 milhões de euros), chantagens em zonas rurais (7,5 bilhões), falsificação de produtos (7,4 bilhões), roubos (7 bilhões), contratos de obras (6,5 milhões), fraudes (4,6 milhões) jogos de azar (2,5 milhões) e contrabando (2 milhões).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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