Um dia depois que um atentado contra sua comitiva matou 136 pessoas, a ex-primeira-ministro do Paquistão, Benazir Bhutto, prometeu ontem não se render ao terrorismo. Depois de nove anos no exílio, ela declarou ter voltado ao país para "salvar a democracia" e combater o jihadismo, o terrorismo dos fundamentalistas muçulmanos.
"Não me atacaram, atacaram o Paquistão. Não foi contra minha pessoa. Foi contra o que represento: a democracia, a unidade e a integridade do Paquistão", afirmou Benazir. "Mas não atingiram seu propósito de aterrorizar os paquistaneses empenhados na democratização do país."
Com um laço negro no braço em sinal de luto, a líder do Partido Popular Paquistanês, maior força política do país, desafiou os islamitas: "Os agressores fazem parte de uma minoria que quer seqüestrar o destino do nosso país. Mas não vão conseguir."
Os fundamentalistas não admitem que uma mulher possa governar um país muçulmano. Já tinham tentado matar Benazir em 1993.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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