sábado, 20 de outubro de 2007

Benazir promete não se render ao terror

Um dia depois que um atentado contra sua comitiva matou 136 pessoas, a ex-primeira-ministro do Paquistão, Benazir Bhutto, prometeu ontem não se render ao terrorismo. Depois de nove anos no exílio, ela declarou ter voltado ao país para "salvar a democracia" e combater o jihadismo, o terrorismo dos fundamentalistas muçulmanos.

"Não me atacaram, atacaram o Paquistão. Não foi contra minha pessoa. Foi contra o que represento: a democracia, a unidade e a integridade do Paquistão", afirmou Benazir. "Mas não atingiram seu propósito de aterrorizar os paquistaneses empenhados na democratização do país."

Com um laço negro no braço em sinal de luto, a líder do Partido Popular Paquistanês, maior força política do país, desafiou os islamitas: "Os agressores fazem parte de uma minoria que quer seqüestrar o destino do nosso país. Mas não vão conseguir."

Os fundamentalistas não admitem que uma mulher possa governar um país muçulmano. Já tinham tentado matar Benazir em 1993.

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