Em um mudança descrita como um abalo sísmico da indústria da música, a popstar Madonna deve deixar a Warner Bros. para fechar um contrato de US$ 120 milhões em dinheiro e ações com a empresa de promoção de shows Live Nation, de Beverly Hills, na Califórnia.
O contrato de 10 anos dará à Live Nation o direito de comercializar três discos, realizar shows e turnês, vender merchandising e negociar a participação da cantora em eventos e campanhas publicitárias.
É uma mudança radical que mostra como a indústria do disco está mudando na era da Internet e da pirataria generalizada. Antes, megaestrelas como Madonna gravariam discos com uma gravadora de alto prestígio e fariam contratos de show e patrocínio com outras empresas. Agora que a renda da venda de discos desabou com a Internet, produtores de show, empresários e empresas de venda de ingressos querem fazer contratos mais amplos.
Afinal, como sugeriu o ministro da Cultura, Gilberto Gil, ao dizer que os músicos deveriam abrir mão dos direitos autorais, a tendência é que a maior parte da renda venha de shows, patrocínios e campanhas publicitárias.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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