Num desafio renovado à ditadura militar de Mianmar (antiga Birmânia), pela primeira vez depois das manifestações de rua duramente reprimidas no mês passado, supostamente com centenas de mortos, cem monges budistas voltaram a marchar pelo centro de Yangum, maior cidade do país.
A Voz Democrática da Birmânia, uma rádio de oposição sediada na Noruega, anunciou que os monges mantêm suas reivindicações: redução nos preços dos combustíveis, reconciliação nacional e libertação de todos os presos políticos, inclusive a líder oposicionista Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 1991.
O enviador especial das Nações Unidas, Ibrahim Gambari, volta a Mianmar em 3 de novembro. Esse é um dos motivos da retomada das manifestações de protesto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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