Os trabalhadores em transportes públicos e energia entraram em greve nacional ontem à noite na França, no movimento de protesto contra a reforma dos regimes especiais de aposentadoria proposta pelo presidente Nicolas Sarkozy. Hoje não haverá trens, ônibus e metrô.
Eles se opõem ao realinhamento de seu regime de aposentadoria com os dos setores público e privado, que exigem 40 anos de contribuição para receber uma pensão equivalente a 100% do último salário, em vez de 37 anos e meio, como agora.
A maioria dos franceses concorda que é preciso reformar a Previdência Social. Mas, num país extremamente politizado como a França, os sindicatos se recusam a reduzir os direitos sociais.
Diante da iminência da greve, Sarkozy, eleito em maio para um mandato de cinco anos, reafirmou terça-feira em Bordéus sua intenção de reformar a França "tranqüila mas firmemente". A greve é o primeiro teste para Sarko e para as centrais sindicais decididas a enfrentá-lo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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