Os Estados Unidos e seus aliados europeus querem convencer outros governos e instituições financeiras a cortar relações com empresas e indivíduos ligados ao programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas atômicas. Para o jornal The New York Times, esta nova estratégia é um reconhecimento de que as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas são insuficientes para obrigar Teerã a parar de enriquecer urânios e abrir suas instalações nucleares a inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Um dos alvos principais é a Guarda Revolucionária do Irã, considerada base de poder do presidente Mahmoud Ahmadinejag, que desafiou o novo secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki Moon, declarando que as sanções contra o Irã são ilegais.
Em 2006, dois bancos europeus pararam de fazer negócios com o Irã: o Credit Suisse First Boston e o Union Bank of Switzerland. O Departamento do Tesouro dos EUA gostaria de convencer os outros bancos internacionais a fazer o mesmo.
No mês passado, o Banco do Japão para a Cooperação Internacional anunciou que não fará novos empréstimos à república islâmica até que a questão nuclear seja resolvida. O tema é muito sensível para o Japão, único país atacado até hoje com armas atômicas, pelos EUA, em Hiroxima e Nagasaque, no final da Segunda Guerra Mundial.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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