Pelo segundo dia seguido, houve violentos conflitos na Universidade Árabe de Beirute, outro sinal de que mais uma vez o Líbano está à beira da guerra civil. Ao menos quatro estudantes foram mortos. O Exército do Líbano decretou toque de recolher até as 6h desta sexta-feira.
Enquanto uma conferência internacional realizada em Paris oferece US$ 7,6 bilhões para apoiar o governo do primeiro-ministro Fouad Siniora, a milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) e seus aliados, inclusive cristão, organizam protestos para derrubar o governo, que consideram pró-ocidental.
A situação é extremamente tensa e o Exército, uma das poucas instituições que representam o país inteiro, se mostrava incapaz de conter os manifestantes e agressores. Mas parece ter conseguido impor o toque de recolher, com a ajuda de líderes como o chefe do Hesbolá, xeque Hassan Nasrallah. Em pronunciamento na TV da milícia, ele pediu o fim das manifestações e da violência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário