segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Célula-tronco do líquido amniótico facilita pesquisa

Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelaram no fim de semana terem descoberto células-tronco no líquido amniótico, o fluido que envolve o feto dentro da placenta, num avanço que pode levar os cientistas a driblar a questão ética suscitada pela pesquisa com células-tronco embrionárias.

Sob pressão da direita religiosa, o presidente George Walker Bush limitou o uso de verbas federais na pesquisa com células-tronco. Quem é contra alega que as pesquisas destruiriam óvulos fecundados, o que os ativistas antiaborto consideram um crime, ainda que estes ovos humanos guardados em clínicas de reprodução assistida não fossem mais ser utilizados para gerar seres humano.

Com as células-tronco do líquido amniótico, este problema desaparece porque não haverá destruição de embriões.

As células-tronco são células indiferenciadas que se transformam nos tecidos e órgãos de um ser vivo. Seriam assim uma fonte segura para substituição de tecidos e órgãos doentes ou destruídos por acidente, acabando com a era dos transplantes, que provocam rejeição ou introduzir no organismo genes de outro ser vivo.

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