Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelaram no fim de semana terem descoberto células-tronco no líquido amniótico, o fluido que envolve o feto dentro da placenta, num avanço que pode levar os cientistas a driblar a questão ética suscitada pela pesquisa com células-tronco embrionárias.
Sob pressão da direita religiosa, o presidente George Walker Bush limitou o uso de verbas federais na pesquisa com células-tronco. Quem é contra alega que as pesquisas destruiriam óvulos fecundados, o que os ativistas antiaborto consideram um crime, ainda que estes ovos humanos guardados em clínicas de reprodução assistida não fossem mais ser utilizados para gerar seres humano.
Com as células-tronco do líquido amniótico, este problema desaparece porque não haverá destruição de embriões.
As células-tronco são células indiferenciadas que se transformam nos tecidos e órgãos de um ser vivo. Seriam assim uma fonte segura para substituição de tecidos e órgãos doentes ou destruídos por acidente, acabando com a era dos transplantes, que provocam rejeição ou introduzir no organismo genes de outro ser vivo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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