A maior economia do mundo superou a crise no mercado imobiliário e cresceu 3,5% em bases anuais no último trimestre do ano, em contraste com 2% no trimestre anterior. Em todo o ano de 2006, o crescimento dos Estados Unidos foi de 3,4%, superando os 3,2% de 2005, mas ficou abaixo dos 3,9% de 2004.
O resultado surpreendeu os analistas de mercado. A média das previsões era de um crescimento de 3%. Com a queda nos preços do petróleo, os consumidores tiveram dinheiro para outras coisas.
A expectativa agora é que o Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americana, mantenha inalterada sua taxa básica de juros, em 5,25% ao ano, porque vários dados no relatório sobre o produto interno bruto indicam que a inflação está sob controle.
Houve uma queda de 0,8% no índice de preços de consumo pessoal, que subira 2,4% no terceiro trimestre e 4% no segundo. Foi a maior baixa desde 1,2% no terceiro trimestre trimestre de 1954. Como o consumo privado é responsável por 70% do PIB dos EUA, o aumento de 4,4% de outubro a dezembro do ano passado, depois de 2,8% de julho a setembro, foi importante para a retomada do crescimento.
O custo da mão-de-obra aumentou 0,8% de outubro a dezembro de 2006, abaixo do 1% do terceiro trimestre. Os salários subiram 0,8% e os benefícios, 1%. A taxa anual, observada com atenção pelo Fed, ficou em 3,3%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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