A China, superpotência econômica emergente, deve anunciar um crescimento de 10,5% em 2006. Nos últimos quatro anos, a economia chinesa cresceu pelo menos 10% ao ano. Os dados do Escritório Nacional de Estatísticas indicam que as autoridades chinesas têm dificuldades para esfriar a economia, administrar os excessos e distribuir mais equitativamente os frutos do progresso.
Neste ritmo, a China deve ultrapassar a Alemanha em 2008, tornando-se a terceira maior economia do mundo em termos nominais, com um produto interno bruto superior a US$ 3 trilhões.
Em artigo para o jornal inglês Financial Times, o economista Jim O'Neill, chefe de pesquisas econômicas do banco de investimentos Goldman Sachs, diz que a China já venceu a concorrência com as outras grandes potências econômicas emergentes, o Brasil, a Rússia e Índia. Estes quatro países foram agrupados pelo banco em 2004 sob a sigla BRIC, que significa tijolo em inglês, como as economias emergentes de importância global, capazes de rivalizar dentro de poucas décadas com os atuais centros da economia mundial, os EUA, a Europa e o Japão.
Agora, O'Neill afirma que a China venceu o campeonato e que corre em faixa própria, sem adversários a altura no mundo em desenvolvimento.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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