Com alta de 1% em dezembro, a inflação terminou o ano na Argentina em 9,8%. Mas produtos e serviços consumidos pela classe média subiram bem acima desta taxa, como educação (19,9%), comer na rua (20%), comida para levar (14,9%), roupas (14,6%) e aluguéis (13,8%).
Os "acordos de preços" impostos pelo governo Néstor Kirchner permitiram um controle relativo de bebidas e alimentos, que subiram 10,5%, pouco acima da taxa de inflação. Mas o jornal argentino La Nación afirma que o governo gastou 4,418 bilhões de pesos em subsídios diretos a atividades que pesam no índice de inflação, como eletricidade e transportes.
Na América do Sul, só tiveram taxas de inflação maiores a Venezuela (17%) e o Paraguai (12,5%). O Peru teve um crescimento quase igual ao da Argentina (8,7%) com uma inflação de 1,14%, a menor em cinco anos. Já o Chile cresceu 4,4% com 2,6% de inflação, abaixo da expectativa, que era de 3,7% ao ano.
Estes dados são da Comissão Econômica para a América Latina da ONU (Cepal).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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