Mais de 34 mil civis "foram mortos violetamente" no Iraque no ano passado, uma média de 94 por dia, revela um relatório divulgado ontem pelas Nações Unidas. Só em novembro e dezembro, houve 6.376 mortes violentos, sendo 4.731 na capital, Bagdá.
A maioria das mortes é atribuída ao conflito sectário entre sunitas e xiitas, que se intensificou depois do atentado com a mesquita xiita de Samarra, em 22 de fevereiro. Ao todo, foram confirmadas as mortes de 34.452 civis.
Desde o atentado em Samarra, mais de 470 mil iraquianos fugiram de suas casas com medo de represálias de grupos étnicos ou religiosos rivais.
Os atos terroristas e os ataques de grupos sectários e milícias são responsáveis pela maioria das mortes. Pontos de encontro como mercados, mesquitas, estações rodoviárias ou filas de emprego são alvos freqüentes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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