O Uruguai nega-se a negociar com a Argentina a instalação de duas fábricas de papel e celulose na margem oriental do Rio Uruguai enquanto não foram suspensos os bloqueios na fronteira entre os dois países, no conflito chamado de 'guerra das papeleiras'.
Por 14 votos a 1, a Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas, com sede em Haia, na Holanda, não obrigou o governo argentino a intervir para impedir os bloqueios, alegando que é uma questão bilateral que deve ser negociada entre os dois países.
Diante desta decisão, o ministro do Exterior uruguaio, Reinaldo Gargano, admitiu a retomada das conversações mas advertiu: "Uma coisa é falar, outra é negociar, e com pontes bloqueadas o Uruguai não negocia".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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