Os preços das obras de arte subiram em média 27% no ano passado nos Estados Unidos, na maior alta de todos os tempos.
Quando 'O Garoto com um Cachimbo', do espanhol Pablo Picasso, atingiu o recorde de US$ 104 milhões num leilão da Sotheby's, em Nova Iorque, em 2004, pela primeira vez um quadro superava a marca de US$ 100 milhões.
Em 2006, o magnata do entretenimento David Geffen vendeu mais de meio bilhão de dólares em quadros em poucos meses, com 'No.5, 1948', de Jackson Pollock, por US$140m. Ronald Lauder, herdeiro da empresa de produtos de beleza, pagou US$ 135 milhões por 'Adele Bloch-Bauer 1', do austríaco Gustav Klimt. Steve Wynn, dono de cassino, venderia 'O Sonho', de Picasso, por US$ 140 milhões, se não tivesse furado o quatro acidentalmente.
Em dezembro, 50 mil pessoas participaram de uma feira de arte em Miami com cinco dias de leilões que atraíram uma frota de jatinhos fretados maior do que o Super Bowl, a grande final do campeonato de futebol americano.
Se um colecionador experiente vê a formação de uma bolha como aconteceu nos anos 1985-90, para o professor Michael Moses, da Stern School of Business da Universidade de Nova Iorque, "estamos crescendo a uma taxa que talvez não seja sustentável. No entanto, os preços não estão crescendo tão rapidamente quanto de 1985 a 1990, o pico da última alta do mercado de arte. Isto indica que ainda não estamos numa bolha. Teremos pelo menos mais um ano em alta".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
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