Três anos depois da invasão americana, o Iraque está à beira da guerra civil. Mais de 2.315 mil soldados dos Estados Unidos, 102 britânicos e 38 mil civis iraquianos foram mortos. A cada dia, há cerca de 30 ataques rebeldes e 50 a 60 mortes violentas. O Iraque tornou-se o principal centro do terrorismo suicida no mundo inteiro. A rede terrorista Al Caeda, ausente durante a ditadura de Saddam Hussein (1979-2003), infiltrou-se no país para travar sua guerra contra os EUA. O custo da guerra passa de US$ 250 bilhões e pode chegar a US$ 2 trilhões, dependendo do número de anos.
Neste “infeliz aniversário”, como disse The Wall Street Journal, cerca de 60% dos americanos acham que a guerra não faz sentido. A popularidade do presidente George Walker Bush cai a seus níveis mais baixos.
Saddam Hussein caiu. Os iraquianos elegeram uma Assembléia Constituinte. Têm uma nova Constituição. Em 15 de dezembro, escolheram os deputados do primeiro parlamento democrático do país. Mas até hoje xiitas, sunitas e curdos não chegaram a um consenso para formar um governo de união nacional, visto como melhor alternativa para buscar a paz e especialmente evitar uma guerra civil. A tensão aumentou muito desde o ataque contra a Mesquita Dourada de Samarra, um santuário xiita, em 22 de fevereiro.
Leia mais na minha coluna de política internacional em www.baguete.com.br
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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