O déficit comercial dos Estados Unidos bateu novo recorde em janeiro. Chegou a US$ 68,5 bilhões, bem acima das estimativas do mercado. Isto pode prejudicar o crescimento econômico do país no início do ano, com impacto sobre toda a economia mundial. Só com a China, o déficit americano cresceu de US$ 16,3 bilhões em dezembro para US$ 17,9 bilhões em janeiro, o que deve aumentar as pressões no Congresso.
A deterioração na balança comercial americana foi de US$ 3,4 bilhões. Apenas US$ 700 milhões são conseqüência da alta dos preços do petróleo. O resto está distribuído entre vários setores, de bens de consumo a bens de capital e insumos industriais.
As exportações dos EUA cresceram US$ 2,8 bilhões em janeiro, atingindo US$ 114,4 bilhões. O aumento das importações foi de US$ 6,2 bilhões, chegando a US$ 182,9 bilhões.
Se o déficit comercial americano se mantiver neste nível nos próximos meses, o economista Paul Ashworth, analista da Capital Economics, prevê uma queda de 0,6 ponto no crescimento do produto interno bruto no primeiro trimestre de 2006.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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