A General Motors, maior fabricante de automóveis do mundo, dá mais um passo importante para evitar a concordata.
Um dia depois de fazer um acordo com a fábrica de autopeças Delphi e com o sindicato Union Auto Workers para que 131 mil trabalhadores se aposentem voluntariamente recebendo indenizações de US$ 35 mil a US$ 140 mil, a financeira GMAC vendeu 78% de sua participação numa empresa de financiamento da casa própria para um consórcio liderado por Kohlberg Kravis Roberts, o banco de investimentos Goldman Sachs e outros investidores.
Contando a dívida bilionária que o consório está assumindo, o valor do negócio chega a US$ 9 bilhões, dinheiro necessário para reduzir o impacto do prejuízo de US$ 10,6 bilhões que a GM teve no ano passado. Mas o setor de financiamento da casa própria é apenas uma pequena fração das atividades da GMAC.
Para reduzir mais as perdas, a GM tenta agora vender uma participação no resto da GMAC, que ontem recebeu da agência de classificação de risco Fitch o segundo mais baixo grau de investimento. As operações da empresa nos EUA estavam dando um prejuízo diário de US$ 25 milhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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