Desde a invasão do Iraque, há dois, 61 companhias britânicas ganharam cerca de 1,1 bilhão de libras (US$ 1,9 bilhão). A organização não-governamental Corporate Watch, que monitora a atividade de empresas privadas, estima que o total possa ser cinco maior porque muitas firmas não querem revelar que estão participando da invasão anglo-americana e muito menos fazendo fortunas com a guerra.
Entre as empresas britânicas que mais ganharam dinheiro no Iraque, estão a Amec, contratada por 500 milhões de libras para restaurar sistemas elétricos e fazer manutenção de usinas e linhas de transmissão; a firma de segurança privada Aegis, que ganhou 246 milhões de libras num contrato com o Departamento da Defesa dos Estados Unidos; e a Eryns, que levou 86 milhões para proteger campos de petróleo.
Um instituto de pesquisas e consultoria econômica, Adam Smith International, criado nos anos Thatcher, promove a privatização como modelo para organizar a futura economia iraquiana, com consequências de longo prazo, criticaa o relatório, observando que os lucros das empresas americanas são muito maiores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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