A decisão unânime foi tomada no fim da conferência convocada para preparar os guerrilheiros das FARC para entregar as armas e se reintegrar à vida civil como um partido político de esquerda com uma anistia parcial que levará alguns a tribunais especiais e à prisão. O encontro foi realizado na planície de Yari, um dos redutos dos guerrilheiros no Sul da Colômbia.
O acordo de paz será assinado em 26 de setembro de 2016 na cidade histórica de Cartagena pelo presidente Juan Manuel Santos e o líder das FARC, Rodrigo Londoño Echeverri, mais conhecido pelo nomes de guerra de Timoleón Jiménez e Timochenko.
Em 2 de outubro, o acordo será submetido a um referendo popular. O governo Santos e a oposição de esquerda apoiam o voto sim, enquanto a oposição conservadora linha-dura liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe defende a rejeição ao acordo, alegando que faz concessões demais aos guerrilheiros.
As pesquisas dão mais de 60% para o sim. Se o não ganhar, o governo adverte que o conflito armado pode se arrastar por mais uma década.
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