Pelo menos 611 professores foram mortos e 19 mil obrigados a fugir do Nordeste da Nigéria pela revolta da milícia extremista muçulmana Boko Haram, que significa repúdio à educação ocidental. Desde que o grupo aderiu à luta armada para impor a lei islâmica, em 2009, mais de 910 escolas foram destruídas e 1,5 mil fechadas, indicam dados das Nações Unidas.
"No início de 2016, 952.029 crianças em idade escolar fugiram da violência do Boko Haram", que há um ano e meio se apresenta como a Província do Estado Islâmico na África Ocidental, declarou Oluseyi Soremekum, assessor do escritório da ONU na Nigéria.
O novo Relatório de Monitoramento da Educação Global da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) adverte que, "ritmo anual, a universalização do ensino básico na África subsaariana só será atingida em 2080. A universalização do ensino secundário será atingida em 2099."
Assim, o subcontinente estará 70 anos atrasado em relação as metas de desenvolvimento sustentável para 2030.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 24 de setembro de 2016
Boko Haram destruiu 910 escolas e matou 611 professores
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