Em uma tentativa de recuperar sua popularidade antes de uma votação decisiva, o primeiro-ministro Matteo Renzi anunciou hoje um corte de impostos para empresas e empreendedores na Itália, com redução da alíquota para 24%.
No início do ano, Renzi prometeu convocar um referendo sobre uma reforma constitucional e deixar a chefia do governo se perdesse. Com a popularidade do governo em baixa, as últimas pesquisas indicam uma pequena vantagem do não.
O Partido Democrático (PD), uma fusão de vários grupos de centro-esquerda, inclusiva o Partido Democrático da Esquerda (PDS), a ala reformista do antigo Partido Comunista Italiano (PCI), perdeu a eleição para prefeito de Roma para o neopopulista Movimento 5 Estrelas, de oposição.
Renzi chegou ao poder em 22 de fevereiro de 2014 derrubando o primeiro-ministro Enrico Letta numa luta interna pela liderança do partido. Desde então, promete reformas, mas ainda espera o aval das urnas.
Sob pressão de uma dívida elevada e de uma economia estagnada e burocratizada, Renzi pressiona a União Europeia para afrouxar a rigidez fiscal da Zona do Euro e permitir um endividamento maior.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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