A empresa química e farmacêutica alemã Bayer anunciou hoje a compra por US$ 66 bilhões da americana Monsanto, fabricante de sementes e produtos transgênicos, para formar uma das maiores companhias agroquímicas do mundo. É o maior negócio do ano e a maior compra feita até hoje por uma empresa da Alemanha no exterior.
A Bayer vai pagar US$ 128 por ação da Monsanto em dinheiro, num total de US$ 57 bilhões, 6% acima da oferta inicial apresentada em maio, e assumir dívidas da Monsanto de US$ 9 bilhões.
Daqui a três anos, a Bayer espera que a aquisição gere sinergias de US$ 1,5 bilhão. "A combinação vai criar um líder global no setor agrícola", declarou em Nova York o diretor executivo da Bayer, Werner Baumann.
O negócio ainda depende da aprovação das autoridades reguladoras na União Europeia e nos Estados Unidos. Pelos dados atuais, a nova empresa terá 34% do mercado mundial de herbicidas e 23% do mercado de inseticidas.
A divisão de agroquímica da Bayer faturou no ano passado 10,37 bilhões de euros (US$ 11,64 bilhões) e a empresa como um todo 46,3 bilhões de euros, enquanto a Monsanto registrou um faturamento de US$ 15 bilhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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