A renda média anual dos lares americanos aumentou 5,2% no ano passado depois de oito anos consecutivos de queda, para US$ 56,5 mil por ano, revelou hoje o Birô do Censo. O ganho médio foi de US$ 2,8 mil. Mesmo assim, a renda ainda está 1,6% abaixo do nível de 2007, anterior à crise, e 2,4% abaixo do recorde, registrado em 1999.
O avanço de 5,2% em 2016 é o maior desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1967. Foi atribuído à queda consistente no desemprego e a aumentos no salário mínimo por estados e municípios.
A alta foi maior para os 20% mais pobres, especialmente para os imigrantes ilegais, com expansão de 10,5% para US$ 45,1 mil, abaixo da renda média dos cidadãos americanos, que ficou em US$ 57,2 mil.
A taxa de pobreza caiu de 14,8% da população em 2014 para 13,5% em 2015. O menor índice foi 11,3% em 2000.
"Os salários e a renda sofreram um grande golpe e só agora estão se recuperando", observou Lawrence Mishel, presidente do Instituto de Política Econômica, um centro de pesquisas de tendência esquerdista com sede em Washington. Ele espera que a renda familiar atinja o pico anterior em 2017.
Menos americanos não têm plano de saúde. Eram 33 milhões em 2014, 10,4% da população. Hoje, são 29 milhões, 9,1% do total. Antes da aprovação do programa de saúde do governo Barack Obama, mais de 40 milhões não tinham cobertura. Os últimos dados indicam que o percentual caiu para 8,6%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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