Em mais um sinal de fraqueza na recuperação, a economia dos Estados Unidos gerou em maio apenas 69 mil empregos a mais do que destruiu, a menor quantidade em um ano. A taxa de desemprego subiu de 8,1% para 8,2%. Foi a primeira alta em 11 meses.
É uma péssima notícia para o presidente Barack Obama. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, nenhum presidente dos EUA se reelegeu com desemprego acima de 7,2% no dia da votação. Há poucas chances de que possa cair tanto em cinco meses.
Durante encontro com veteranos de guerra, um dos segmentos do eleitorado onde seu adversário Mitt Romney tem ampla vantagens, Obama lamentou que o ritmo fraco da econômica não gere o número de empregos necessários para diminuir a legião de desocupados, cerca de 15 milhões, se consideramos o chamado desemprego aberto, que inclui subempregados e desempregados de longo prazo, que pararam de procurar emprego.
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