A primeira-ministra Angela Merkel negou hoje categoricamente que a Alemanha e a França estejam estudando a possibilidade de reduzir o número de países que usam o euro como moeda a um pequeno grupo mais competitivo.
Isso levaria à exclusão de países periféricos como Grécia, Portugal e Irlanda, o que é inconcebível tendo em vista os tratados constitutivos da União Europeia. Criaria o risco de dividir a Europa irremediavelmente. Afinal, a Itália foi um dos seis países fundadores da Comunidade Econômica Europeia, criada em 1957 pelo Tratado de Roma.
Merkel declarou que a maior preocupação agora é resolver o problema da Itália, desmentindo a notícia publicada, entre outros jornais, pelo espanhol El País.
A possibilidade de que um núcleo central avance mais rapidamente no processo de integração europeia já foi cogitada antes, por exemplo, diante da recusa do Reino Unido a adotar o euro como moeda. Foi considerada inevitável dias atrás pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, num encontro com estudantes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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