Talvez por medo das novas mídias e suas redes sociais, que tiveram um papel fundamental nas revoluções liberais no mundo árabe, ou da troca de liderança prevista para 2012, o Partido Comunista da China está impondo novos limites aos meios de comunicação, especialmente à Internet, alerta hoje o jornal The New York Times.
Ontem, a Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão ordenou 34 estações que transmitem em rede via satélite a não levar ao ar mais do que dois shows de auditório com no máximo 90 minutos cada um. Elas também foram obrigadas a reservar duas horas no início da noite para divulgar notícias aprovadas pelo governo.
As medidas, destinadas a conter "o excesso de entretenimento e a tendência à vulgaridade", entram em vigor em 1º de janeiro de 2012.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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3 comentários:
Nada diferente do que já é feito em Mianmar.
Áliás, o UK pensou em algo semelhante há alguns meses, lembra-se? Os tão temidos BlackBerry messenger.
A censura é inaceitável. Mas há uma diferença entre censurar redes sociais, como faz a China, e tentar impedir que elas sejam usadas com fins criminosos, como quis o governo britânico.
Em Mianmar, há uma liberalização do regime. A ganhadora do Nobel da Paz 1991, Aung San Suu Kyu, saiu da prisão domiciliar. Outros 6 mil presos estão sendo soltos.
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