O governo da ex-república soviética da Bielorrússia concordou com um aumento de mais de 100% no gás que importa da Rússia, fechando um acordo de cinco anos que evita uma "guerra do gás" e a interrupção no fornecimento para a União Européia.
A Bielorrússia passa a pagar, em 2007, US$ 100 por mil metros cúbidos de gás vendido pela empresa estatal russa Gazprom. É mais do dobro do preço que pagava mas menos do que os US$ 105 que a Gazprom exigiu como preço mínimo.
No ano passado, um desacerto entre a Rússia e a Ucrânia, outra ex-república soviética, ameaçou o fornecimento de gás à Europa Ocidental, suscitando dúvidas sobre a confiabilidade da Rússia como fornecedora de energia. Com seu nacionalismo energético, a Rússia também obrigou a ex-república soviética da Geórgia a pagar duas vezes mais pelo gás.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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