Com 152 mortes em 31 de dezembro, o total de mortos na guerra civil da Síria passou de 76 ml pessoas em 2014, um novo recorde para o conflito que obrigou mais de 9 milhões de pessoas a fugir de casa desde seu início, em 15 de março de 2011, como um protesto popular da Primavera Árabe contra a ditadura de Bachar Assad. Os dados são do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição.
No vizinho Iraque, mais de 15 mil pessoas foram mortas, o maior número de 2007, especialmente por causa da ofensiva da milícia terrorista Estado Islâmico, o que levou os Estados Unidos a entrarem na guerra com bombardeios aéreos. Neste primeiro dia de 2015, os EUA e seus aliados atacaram 17 alvos na Síria e 12 no Iraque, noticiou a televisão pública britânica BBC.
Na Síria, em 31 de dezembro, morreram pelo menos 50 soldados, 39 rebeldes e 35 civis. Hoje, pelo menos 25 soldados leais ao regime foram mortos em combate contra o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, braço armado da rede terrorista Al Caeda na guerra civil síria. O governo fez pelo menos quatro bombardeios aéreos e três com mísseis terrestres.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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