O governo da Ucrânia não vai declarar um novo cessar-fogo no Leste do país se os rebeldes étnica e linguisticamente russos não entregarem as armas, advertiu hoje o ministro da Defesa ucraniano Valeriy Geletey. É uma exigência do presidente Petro Porochenko.
A declaração foi feita depois da retirada dos rebeldes da cidade de Sloviansk. Como observa a consultoria de estudos estratégicos americana Stratfor, é uma aparente perda para a Rússia, mas, na verdade, é apenas mais uma batalha de uma longa luta.
Em 11 de julho de 2014, a Ucrânia, a Rússia e a União Europeia começam a negociar a implementação de um acordo UE-Ucrânia que está na raiz do descontentamento russo, ao ver uma ex-república soviética se aproximar do Ocidente. Amanhã, a ministra do Exterior da Itália, Federica Mogherini, vai a Moscou dizer que um acordo político é essencial para resolver a crise na Ucrânia.
O movimento separatista só vai entregar as armas quando o Kremlin entender que não precisa mais dos rebeldes para pressionar o governo de Kiev.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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